quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Aquele que não sabe o que fala

Sem saber se somos, se fomos
Sem sentir que temos, ou não...
Pensamos no antes como o agora,
Tentamos o depois no depois do amanhã.

Perdendo o tempo morno eu vivo.
Subindo de degrau a degrau eu caminho.
As vezes posso até pular um,
Mas meu destino é o céu.

Levanto todos os dias e repito
Que sinto-me mal.
Sei que não tenho mais forças,
Mas insisto em morrer.

Como posso sentir meu corpo
Se não tenho carne?
Como posso sentir a alma
Se não tenho amor?

E quando você vier me perguntar onde andei
Ti direi que estava aqui nesse chão.
Te direi que estava ai no teu chão.
Te direi que estava lá, em outro chão.

Te direi que estava em todos os chão.
Em todos os chãos...

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