É só este que ai está.
É somente aquele que está aculá.
É tudo isso que você perdeu.
No seu trabalho quem manda em você sou eu.
Preciso de papel higiênico
Para higienizar minha cabeça suja.
Preciso de carbono ativado
Pra filtrar minha alma impura.
Onde estão os documentos de poder?
Quem feriu com uma faca sega a alma sem poder?
Cadê o resultado de toda a revolução Cubana?
Sumiu o pensamento do Bob "fumado" na cabana?
Somos o fim do mundo carnal.
Somos a plantação em colheita, de todo o mal.
Já fomos por força do nada, Programados.
Agora, estes arquivos falhos serão Deletados.
Denovo, tentamos o novo sem inovar.
Novamente, repetimos o erro sem errar.
Pensamos no "todo" como o "nada"
Adentramos no "Tudo" como se fosse uma mata fechada.
São quatro compassos a esmo
Em banal harmonia em dó maior, sem couchete.
São 3 oitavas acima do normal,
Que nem o agudo da vida alcança com falsete.
E acreditamos que Deus virá
Lá de cima pra nos salvar.
Esperemos então sentados irmãos.
Porque o tempo ruge, a fome mata
E o Lula só tem 9 dedos nas mãos...
Diêgo de Oliveira
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A tristeza de um amor.
Hoje não há "Blues" que me aguente,
Não haverá bar sem Brega com aguardente.
Quero poder afogar-me no leito triste de um chão
Quero poder disolver o fio triste e branco em um grão.
Foi a música que me transpassou,
Foi a letra que me iludio.
Foi o mar de sonhos que me afogou.
Foi tudo isso ao som da vóz do Dio.
Vou a algum lugar escuro e húmido pra chorar!
Vou até a ponte a pé, para jogar minhas lágrimas no mar.
Fugir talvez, porque agora não há nem um banco sujo para eu sentar.
Será que se eu morrer agora alguém irá me achar?
Ái, triste tristeza que me entristesse...
Quanto tempo eu pensei em me livrar de ti.
Quando penso que lembrei deixarte só, e sem ti, partir.
Levou minutos até conseguir enxergar que ainda não ti perdi.
Vou-me então, querer saber onde errei.
Irei assim, saber o quão tolo fui quando tentei.
Sofrer mais e mais, sem fim. O nada é o que terei...
E no fim, saber que ainda não foi suficiente o quanto chorei.
Diêgo de Oliveira
Não haverá bar sem Brega com aguardente.
Quero poder afogar-me no leito triste de um chão
Quero poder disolver o fio triste e branco em um grão.
Foi a música que me transpassou,
Foi a letra que me iludio.
Foi o mar de sonhos que me afogou.
Foi tudo isso ao som da vóz do Dio.
Vou a algum lugar escuro e húmido pra chorar!
Vou até a ponte a pé, para jogar minhas lágrimas no mar.
Fugir talvez, porque agora não há nem um banco sujo para eu sentar.
Será que se eu morrer agora alguém irá me achar?
Ái, triste tristeza que me entristesse...
Quanto tempo eu pensei em me livrar de ti.
Quando penso que lembrei deixarte só, e sem ti, partir.
Levou minutos até conseguir enxergar que ainda não ti perdi.
Vou-me então, querer saber onde errei.
Irei assim, saber o quão tolo fui quando tentei.
Sofrer mais e mais, sem fim. O nada é o que terei...
E no fim, saber que ainda não foi suficiente o quanto chorei.
Diêgo de Oliveira
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Aquele que não sabe o que fala
Sem saber se somos, se fomos
Sem sentir que temos, ou não...
Pensamos no antes como o agora,
Tentamos o depois no depois do amanhã.
Perdendo o tempo morno eu vivo.
Subindo de degrau a degrau eu caminho.
As vezes posso até pular um,
Mas meu destino é o céu.
Levanto todos os dias e repito
Que sinto-me mal.
Sei que não tenho mais forças,
Mas insisto em morrer.
Como posso sentir meu corpo
Se não tenho carne?
Como posso sentir a alma
Se não tenho amor?
E quando você vier me perguntar onde andei
Ti direi que estava aqui nesse chão.
Te direi que estava ai no teu chão.
Te direi que estava lá, em outro chão.
Te direi que estava em todos os chão.
Em todos os chãos...
Sem sentir que temos, ou não...
Pensamos no antes como o agora,
Tentamos o depois no depois do amanhã.
Perdendo o tempo morno eu vivo.
Subindo de degrau a degrau eu caminho.
As vezes posso até pular um,
Mas meu destino é o céu.
Levanto todos os dias e repito
Que sinto-me mal.
Sei que não tenho mais forças,
Mas insisto em morrer.
Como posso sentir meu corpo
Se não tenho carne?
Como posso sentir a alma
Se não tenho amor?
E quando você vier me perguntar onde andei
Ti direi que estava aqui nesse chão.
Te direi que estava ai no teu chão.
Te direi que estava lá, em outro chão.
Te direi que estava em todos os chão.
Em todos os chãos...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Cumpadi Jacú
Num careço do teu SIM nem do NÂO.
E tão pouco do teu falso perdão.
Sou escroto, danado e arrochado.
Parente de Seu Lunga. Sou caboco, bixo do mato.
Se mexer comigo, ai num tem cão que agüente.
Sou Preá com fome, sou Cassaco sem dente.
Sento meu facão nos cós e pego minha baladeira.
Sai vuado diabo do meu nojo, mete logo o teu pé na carreira.
Ah... Fi duma’egua de pai e mãe!
Quero que tu vá pro quinto dos inferno, e cheio de langanhe.
Tu pode ser falador, proseador ou até pensador,
Quero mais é que tu vá se lascar, bixo invejador.
Num vem falar bunito pra mim nunca mais,
Se tu num quiser que eu arranque teu zovo por trás.
Mexer comigo eu ainda agüento calado.
Mas falar de mim pro meu cumpadi, é mermo que bulir com uma faca no meus calo.
E só pra ti deixar de aviso, meu cumpadi Jacú.
Te prepara pro prato que se come crú.
Num sou eu nem ninguém que vai te lembrar desse tão triste momento.
Vai ser outro cumpadi nosso. Macho que só a peste,
Forte que nem coice de Jumento
O homi tem um bucado de nome.
Todo mundo conhece o lamento.
Pode ser, hora, época ou até momento.
Minuto, segundo, anos de vento
Mas é mais conhecido por ai,
Pelo povo que sabe das coisa,
Como um tal cumpadi de nome marrento.
Chamado pelo povo do mundo de nosso senhor “TEMPO...”
Por Diêgo de Oliveira
E tão pouco do teu falso perdão.
Sou escroto, danado e arrochado.
Parente de Seu Lunga. Sou caboco, bixo do mato.
Se mexer comigo, ai num tem cão que agüente.
Sou Preá com fome, sou Cassaco sem dente.
Sento meu facão nos cós e pego minha baladeira.
Sai vuado diabo do meu nojo, mete logo o teu pé na carreira.
Ah... Fi duma’egua de pai e mãe!
Quero que tu vá pro quinto dos inferno, e cheio de langanhe.
Tu pode ser falador, proseador ou até pensador,
Quero mais é que tu vá se lascar, bixo invejador.
Num vem falar bunito pra mim nunca mais,
Se tu num quiser que eu arranque teu zovo por trás.
Mexer comigo eu ainda agüento calado.
Mas falar de mim pro meu cumpadi, é mermo que bulir com uma faca no meus calo.
E só pra ti deixar de aviso, meu cumpadi Jacú.
Te prepara pro prato que se come crú.
Num sou eu nem ninguém que vai te lembrar desse tão triste momento.
Vai ser outro cumpadi nosso. Macho que só a peste,
Forte que nem coice de Jumento
O homi tem um bucado de nome.
Todo mundo conhece o lamento.
Pode ser, hora, época ou até momento.
Minuto, segundo, anos de vento
Mas é mais conhecido por ai,
Pelo povo que sabe das coisa,
Como um tal cumpadi de nome marrento.
Chamado pelo povo do mundo de nosso senhor “TEMPO...”
Por Diêgo de Oliveira
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