São todas as crianças,
Discursivas e amargas.
Que triste e pobre féu.
Cidade, marcas rasgadas.
O meu corpo é
O terror sem fé.
Levar pra casa o ódio
Perguntar se a fome o quer.
Luxando e trânsitando
O frio do olhar quente.
Que mal você faz quando
Vai pensar no diferente?
Será presente
A piedade do bom homem?
Será que sente
Os que não bebem e nem comem?
Levanta-te e caminha
Nesse ão de são
Nesse chão de grão
Na linha do tudo
Que o lar desatina.
Reflete então a pátria latina.
"Do caos a lama"
Que o tempo te chama.
"Porque até no lixão nasce flor."
Pega e receba a vida e sinta o amor.
Por Diêgo de Oliveira
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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