sexta-feira, 8 de março de 2013

Impotência Cotidiana

É que ela tem o mesmo sorriso preso e forçado
E ai lembrei que li uma vês, em algum muro, que ninguém muda.
Estou aqui então. O mesmo de sempre.
Ela também continua a mesma de sempre.

Sorriso preso e forçado.
Quantos adjetivos essa boca já não quer pronunciar?
Quantos verbos no presente do futuro foram calados?

Vai nossa senhora dos recados mal dados e dos fatos não terminados
Protege essa pobre alma sem educação básica.
Rogai por nós sobreviventes de um mundo já enfartado.

Sorte a do poeta morto. Morrer não é pra qualquer um hoje em dia.
Não é não... Penso quando vou conseguir.
Apesar de me matarem todos os dias.
Pois é. E enquanto tu resolve esse Paradoxo eu vou cantando...

"Saudade meu bem, saudade... Saudade do meu amor."

Nenhum comentário:

Postar um comentário