E ai lembrei que li uma vês, em algum muro, que ninguém muda.
Estou aqui então. O mesmo de sempre.
Ela também continua a mesma de sempre.
Sorriso preso e forçado.
Quantos adjetivos essa boca já não quer pronunciar?
Quantos verbos no presente do futuro foram calados?
Vai nossa senhora dos recados mal dados e dos fatos não terminados
Protege essa pobre alma sem educação básica.
Rogai por nós sobreviventes de um mundo já enfartado.
Sorte a do poeta morto. Morrer não é pra qualquer um hoje em dia.
Não é não... Penso quando vou conseguir.
Apesar de me matarem todos os dias.
Pois é. E enquanto tu resolve esse Paradoxo eu vou cantando...
"Saudade meu bem, saudade... Saudade do meu amor."
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