sexta-feira, 8 de março de 2013

Entre Eu e o Inferno!

Como os Cristão, que de Salmos e fé dizem viver,
Eu, com palmas, pães e circo conseguiria resistir?

Não!

Os nossos Ladrões? Nas Cadeias e em Sedias Gestatórias.
Os loucos? Ou damos aos cães ou jogamos nas Igrejas Protestantes.

Tudo vai bem!

São bons bocados essas dimensões paralelas.
Poderíamos todos morrer de uma vez e ir conhece-las. Que tal?

O Céu e o Inferno são vizinhos de parede!
Preparem-se, porque vai ser difícil dormir no Céu com cheiro de enxofre.

Será que eu conseguiria viver neste Céu sabendo que alguém próximo a mim foi para o Inferno?
O Paraíso não é a paz eterna? Eu conseguiria viver em paz eterna sabendo do sofrimento eterno de um Irmão, por exemplo?

Talvez alguns até consigam, mas eu não!

Impotência Cotidiana

É que ela tem o mesmo sorriso preso e forçado
E ai lembrei que li uma vês, em algum muro, que ninguém muda.
Estou aqui então. O mesmo de sempre.
Ela também continua a mesma de sempre.

Sorriso preso e forçado.
Quantos adjetivos essa boca já não quer pronunciar?
Quantos verbos no presente do futuro foram calados?

Vai nossa senhora dos recados mal dados e dos fatos não terminados
Protege essa pobre alma sem educação básica.
Rogai por nós sobreviventes de um mundo já enfartado.

Sorte a do poeta morto. Morrer não é pra qualquer um hoje em dia.
Não é não... Penso quando vou conseguir.
Apesar de me matarem todos os dias.
Pois é. E enquanto tu resolve esse Paradoxo eu vou cantando...

"Saudade meu bem, saudade... Saudade do meu amor."

Madrugadas Perdidas

Nas Madrugadas perdidas
Por vezes amargas
De tantas feridas.
Sempre palavras largadas
Em letras sofridas
Por mentes cansadas
Nas horas infindas.

Vão três batidas
Em mãos calejadas
Lembrando das Vidas.
De leves passadas
Em eras malditas.

Histórias já ditas
Mas nunca contadas
Jamais serão escritas
Nem nunca lembradas
Para sempre esquecidas
Das noites solitárias
Nas Madrugadas Perdidas