Vou cuspir o mal que há dentro de mim.
Vou lavar minha triste alma
Mergulhando num lago de merda.
Vou comer tripas cruas e banharme de lixo.
Quero sentir o mundo podre em que estamos.
Encontrar com o odor deste planeta.
Saber como uma bactéria se sente.
Defecar encima da bandeira dos EUA.
Sabia que a tua mente fede?
Sabia que o teu pénis não existe?
Sabia que tua vagina é um brinquedo?
Sabia que você está só?
Encontrar o fundo do poço
É tão fácil como mijar.
Descobrir que não existe santo
É tão simples como morrer.
Eu odeio o falso bem.
E mais ainda o falso mal.
Eu odeio a globo.
E mais ainda o Tasso.
A mente do novo milênio
Foi cagada num pinico.
Um monte de côco eles nos fazem ouvir todos os dias.
Somos pobres ricos criados pela ganância.
Insandecidos educadores das trevas.
Demônios carnais que destroem a vida.
Cabidéla de sangue humano,
Misturado com o ridículo sorriso da Xuxa.
Enterrem a mim quando ainda estiver vivo.
Quero poder cuspir no meu caixão.
Quero poder dar um cotoco pro padre
Antes que ele dê benção final.
Vou cantar ave Maria no meu próprio velório.
Desejar a minha família pessames verdadeiros,
Pois até na morte não há verdade entre os homens.
Tudo é uma mentira.
E ai vou jogar terra encima de mim.
E dizer adeus, chorando rios de lágrimas.
Vou pegar uma rosa e jogar no caixão.
Ali estará enterrado um louco.
Apartir deste momento
Este corpo não será mais meu.
Serei uma luz apenas.
E nenhum mal me encontrará.
Estará a sete palmos o meu eu.
Aqui no mundo carnal, um novo ser nascerá,
Cheio de Raiva do mundo.
Aí o mundo terá um assassino do mal,
Um Poeta.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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Eu gosto da tua escrita marginalizada, eu gosto de você.
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