sexta-feira, 21 de maio de 2010

Meio...

Ser assim... Meio louco, inconsequente, eloquente e tímido. Ser até emburrado.
Ser deprimente. Triste, as vezes. Pobre e rico ao mesmo tempo. Bonito e feio sem intervalo pra pensar. Tachado como louco. Sou um irresponsável responsável. Ridículo aos olhos alheios. Sou assim, um tanto dos tantos tantos de formas cantandas e cansadas.
Sou um quase poético e crítico. Sou um pouco nervoso e calmo. Sou cheio de amor e lotado de medo. Crente em Deus e duvidoso da fé...
MEIO. Sou meio de tudo. Meio amigo e meio inimigo. Meio criativo e meio débil.
CANSEI DE SER MEIO...
APARTIR DE HOJE SEREI INTEIRO...
Vou fazer, porque serei, concluirei, estarei e porque quero.
Nada pode ser mais forte do que a vontade de mudar...
Mudar... A palavra sem sentido. Ou se houver que seja no sentido de muda vegetal. Que brota no outono e desabrocha na primavera. Que inrrigesse no inverso e seca no verão, deixando calmamente suas folhas secas cairem, abrindo espaço para novos ramos, novas oportunidades...

Diêgo de Oliveira

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Salve a Pátria de 19/05/2010

Vi em muitos locais que pisei mundo afora, palavras como cidadania, social, assistência, auxílio, e muitas outras. Deparei-me com situações que necessitei de todas estas definições de irmandade. Instantes em que tive de dormi na rua. Até em alguns momentos a fome bateu, mas não foi nada demais, pois, sempre surgia um ser de luz para servir de coração. Aprendi na rua algo que jamais poderia ter aprendido no conforto de meu lar. Soube que a fome, o frio e o medo, são fatos alucinantemente terríveis, e que a única forma de conhece-los é passando por eles. O único meio de acaber com elas é recebendo uma mão amiga...
Outro dia, caminhava eu, pela famosa praça da Gentilândia, no bairro do Benfica em Fortaleza-Ce. Notei uma família, com duas crianças, que tentavam dormir, sem nenhum agasalho, em alguns bancos. Como se um fio de gelo penetrasse dentro de minh'alma, soube exatamente qual eram os pensamentos e dúvidas que cortavam e corrompiam aquelas crianças. Vi que o terror estava passando por suas cabeças. E o pior sentimento é o de saber que infelismente não há, entre 2.500.000 pessoas, alguém que estenda a mão e ajude...

Minhas perguntas de hoje são:

O que é auxilio, cidadania, social e assistência?
É pagar um salário pra quem não tem emprego?
É obrigação do governo?
Será que é fornecer comida pra quem não tem?
É dar água pra quem tah com sede?

Minhas respotas são:

Apenas mostrar, a quem precisa, que existe alguém por eles. A responsabilidade é sim do Governo. Mas sem cobrança não haverá conclusão...
Bolsa familia é esmola. Ninguém quer esmolas. Ninguém merece esmolas. Já que estamos em um mundo capitalista, ajudem-nos fornecendo capital. Queremos trabalho, e não esmolas...

Salve essa Pátria...

Diêgo de Oliveira